No banco da praça
Certo dia por volta das 24h00min caminhava ao léu, o sono insistia em me abandonar, sentei num banco de uma praça passando o tempo, de repente um carro para em frente a uma casa e desce uma mulher às pressas correndo em minha direção, o homem que estava no volante vem atrás a alcança lhe pega pelo braço e desfere-lhe duas tapas violenta na cara, ela dá dois passos pra trás e caí; o cara volta tranqüilo para o carro e vai embora. Levanto assustado indo ao encontro dela, estendo-lhe a mão ajudando-lhe, quando de pé abraça-me apertado chorando copiosamente, ficamos ali breves segundos parecendo uma eternidade. Com o braço em seu ombro levei-lhe até o banco e sentamos, permanecemos em silencio, só as árvores cantavam ao frescor dos ventos em seus galhos envergados. Daí ela olha pra mim, o prateado dos raios da lua ressalta o brilho dos seus olhos verdes orvalhados de lágrimas, uma maravilha! Fique impressionado com tanta ternura e beleza naquele olhar misto de sedução e medo. Tento sair da