Jorge o visinho
Era final de noite lá pelas onze horas, o céu estava nublado com muitas nuvens, ventava muito parecia que em pouco tempo cairia o mundo em água. Como de costume estava sentada em um banco de madeira, na pequena sacada da minha casa, fumando o cigarro noturno que me auxiliava a relaxar. Trabalho como freelancer e muitas vezes em casa, o que permitia que fizesse meu próprio horário, e pagam relativamente bem para este tipo de serviço, podendo viver sozinha, mas por outro lado, consumia-me muito o tempo e a mente. Olhava para os lados sem pretensão de que visse algo interessante, quando reparei na parede iluminada pela luz acessa da casa vizinha, algo atípico para o horário. O casal que ali morava sempre dormia cedo. Sabia de seus hábitos e que era a janela do quarto que iluminava, pois, moro em uma dessas casas geminadas, sempre três, quatro iguais em um único terreno. Bateu-me uma curiosidade, vi algumas sombras esquisitas e debrucei-me sobre os ferros da sacada para conseg